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O (des)sentido da vida
Num livro que poderia ser considerado um crítica mordaz aos fundamentos da civilização ocidental, John Gray nos estapeia com a falta de sentido, místico ou racional, da vida. Com dezenas de referências a pensadores clássicos, filósofos, escritores e intelectuais em sentido amplo, ele nos apresenta uma série de citações, ideias e trechos de livros onde religião, humanismo e progresso são postos como mitos criados pelos seres humanos que nos aprisionam ou limitam, através da linguagem ou do simbolismo, sobre a compreensão da mutabilidade da natureza e da sua impermanência. Essa libertação não virá por meio da ciência e nem da filosofia, mas por momentos de contemplação. Contemplação que não seria destinada a mudar o mundo ou entendê-lo, mas simplesmente deixar que seja o que é.