The Flash é um filmaço, um dos melhores do gênero nos últimos anos. Com uma história interessante, muita nostalgia, ótimas atuações e zero lacração, o filme surpreende e diverte. São 2h 35min de duração que passam desapercebidas.
Flash, muito bem interpretado por Ezra Miller, usa seus poderes para voltar ao passado e alterar os eventos que culminaram com a morte da sua mãe e a prisão do seu pai, mas acaba criando uma distorção temporal que põe em risco não só ele como todos os multiversos existentes.
Michael Keaton retorna ao papel de Batman (sim, aquele de 1989, com Jack Nicholson como Coringa e direção de Tim Burton) e nos brinda com uma atuação impecável e cenas de luta dignas dos melhores momentos do morcegão. Sasha Calle, no papel de Kara-El (Supergirl), prima de Kal-El (Superman), é uma ótima surpresa. Sua interpretação da super-heroína amargurada e vingativa merecia até mais tempo de tela tal a sua performance. Não poderia faltar, é claro, menção à excelente participação do Batman de Ben Affleck e da queridíssima Gal Gadot como Mulher-Maravilha nos momentos iniciais do filme.
A Marvel que se cuide, pois a DC se mostrou muito mais competente em criar seu multiverso e aproveitar suas principais estrelas. Sem necessidade de lacrar ou de desconstruir personagens em nome de uma agenda, The Flash mostrou que é possível voltar a fazer filmes de super-heróis que resgatem o interesse do público no gênero. Quanto às críticas negativas que o filme recebeu de alguns canais especializados e de pessoas ligadas à cultura pop, acho que está faltando uma certa despretensão e leveza ao avaliar filmes como esse. Cinema é, antes de tudo, diversão, e The Flash não deixa nada faltando nesse quesito.
Assista ao trailer aqui:
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