Como foi o evento
Essa vigésima edição da Bienal do Livro do Rio foi muito especial em vários sentidos. Para começar, ela quase não aconteceu por conta da pandemia de Covid-19. Cercada de incertezas, foi adiada pelo menos duas vezes e mesmo a data atual para dezembro seguiu sob suspense até sua realização.
Para que essa edição se viabilizasse uma série de medidas e protocolos sanitários foram necessários para garantir a segurança do público e expositores. Além de máscaras, certificados de vacinação, o menor número de pavilhões (normalmente, são três e esse ano foram apenas dois), corredores mais largos, menos expositores e controle rígido de acesso mudaram bastante algumas características emblemáticas do maior festival literário do Brasil.
Para nós, veteranos de Bienal, foi uma experiência bem diferente, apesar de bastante proveitosa. Porém, a ausência de stands de grandes editoras e livrarias e de corredores lotados tirou um pouco daquela sensação de "imersão" em algo maior do que você mas compartilhado com milhares de leitores. Quem já esteve na Bienal num sábado à tarde sabe bem do que nós estamos falando....
Torcemos muito para que a edição de 2023 volte à toda grandiosidade que os livros, livreiros e leitores merecem. Antes disso, teremos a versão da Bienal de São Paulo, em junho do ano que vem que, esperamos, seja sem restrições e condições para acesso.
Apesar de todas essas diferenças, podemos notar que as editoras e livrarias que marcaram presença na Bienal, à despeito dos riscos (inclusive, de fracasso de público), se esforçaram para oferecerem a melhor experiência, principalmente, para os leitores mais fieis que também assumiram sua cota de risco (de ficarem frustrados) e decidiram prestigiar o festival. Neste post, te contamos nossas impressões sobre isso.
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